Olho para o bosque e o acho atraente
O vento, o verde, o vasto azul...
Chega a mim um arrepio que me excita
Isso me foi negado por tantos anos...
Mas e esse medo,
que me aperta e acaricia?
Em casa sou moldada e embalada
Eu consenti para isso?
Deixei consentirem por mim?
Não quero ser mais um tijolo no muro
Quero viver, sentir, amar, andar, beijar bochechas
Somos livres, não é o que dizem?
Mãe, pai,
Me deixem sem me deixarem
Não quero adentrar no bosque orfã
Vocês sabem que quero sair de casa
E eu, bom, já atravessei a porta...
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