tag:blogger.com,1999:blog-86426379163030329132024-03-13T19:42:24.974-07:00BaúGuardando tesouros abstratosAlimehttp://www.blogger.com/profile/10185470477473042982noreply@blogger.comBlogger60125tag:blogger.com,1999:blog-8642637916303032913.post-32627623879686457132019-03-17T09:12:00.000-07:002019-03-17T09:12:28.183-07:00ProfissãoEra final de 2011. Faltavam poucas semanas para o vestibular e eu ainda não sabia o que queria ser 'para o resto da minha vida'. A mãe de uma amiga disse que eu devia fazer jornalismo porque gostava de ler e escrevia bem. Achei uma boa ideia e fiz. Eu gosto ainda e acho que faz sentido pra mim até hoje no modo em que enxergo a vida, mas o mercado do jornalismo é que não faz muito sentido pra mim, principalmente nas áreas que atuei. Eram funções que não me traziam propósito.<br />Em abril de 2019, irei mudar a rota. Vou fazer o curso de designer de interiores. O Allan diz que levo jeito pra coisa. Eu gosto de decoração e arquitetura. Mas será que dessa vez irei sossegar?Alimehttp://www.blogger.com/profile/10185470477473042982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8642637916303032913.post-77891076909094639482019-03-17T09:01:00.001-07:002019-03-17T09:02:57.048-07:00Conflitos<div>
Dona de casa, dependente financeiramente do companheiro, com rosto branco que não sabe o que é sol além das corridas matinais no bairro aos fones de ouvido.</div>
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Ouço minha voz e leio discursos feministas, mas quando vejo que não trabalho fora, me questiono e me sinto inferior e hipócrita. </div>
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Amo o tempo livre que tenho para ver a minha filha crescer. Sinto privilégiada por ser a primeira a ouvir aquela palavrinha nova ou entender seu linguajar imaturo. Gosto da paz dos meus dias, de ter a possibilidade de assistir um filme numa terça-feira de manhã, ou de fazer comidas para eles. Quero que a Luna fale que não existe biscoito de polvilho mais gostoso no mundo do que o meu, assim como falo do bolo de chocolate da minha mãe.</div>
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Gosto do tempo que tenho para ler e refletir com calma. Gosto de descansar a cabeça não só a noite no travesseiro, mas nas horas vagas.</div>
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Amo ser mãe e uma referência presente na vida da minha filha, mas quero também ter participação do mundo externo. </div>
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Alimehttp://www.blogger.com/profile/10185470477473042982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8642637916303032913.post-26243566440183526902019-02-19T12:24:00.001-08:002021-07-22T14:42:05.652-07:00Dias de lutaControlar-me por inteira quando a Luna tem atos de rebeldia faz dos meus dias batalhas de Davi e Golias. Diante do meu poder como mãe, é lógico que o papel de Golias pertence a mim, mas só posso ganhar se não derrubar o Davi e me manter em pé no mesmo movimento. Firme como um monge no ápice da paciência.<br />
Quando estou cozinhando e, ao mesmo tempo, tenho que chamar a atenção dela pela quarta vez (mas dezenas somando as outras) para que não pegue o copo de vidro, e de repente ela arremessa no chão, me sinto ofendida. Minha visão embaça, minha parte racional abandona meu corpo. Meu cérebro primitivo assume o controle e acabo batendo, castigando ou berrando.<br />
Depois, segundos depois, eu volto pro meu corpo, para aquele momento. Uma avalanche de arrependimentos,vergonhas e incertezas desaba sob mim. Como posso lidar com minha filha respeitosamente e educá-la ao mesmo tempo? Como posso ser aquela mãe que eu precisei em vários momentos da minha infância? Como posso criar um ser humano melhor do que eu? Na verdade, travo uma guerra interna, solitária, onde o oponente sou eu mesma.<br />
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<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Percebi nesse pouco tempo como meu exterior se modificou. Estou mais calma, mais racional, mais eu mesma. Sempre fui apaixonada por conhecimento, mas havia me esquecido disso nos últimos três anos. <br /><br /> Eu precisava desacelerar e refletir sobre o que eu estava fazendo com a minha vida. E as perguntas não terminaram. Tenho muito o que pensar, mudar, ouvir e aprender. </span><br />
<div class="rich-content-viewer_left__2p1aK _158eo" style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0); background-color: white; border: 0px; box-sizing: inherit; color: #2f2e2e; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">
<div class="x_VfD" style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0); border: 0px; box-sizing: inherit; font-family: avenir-lt-w01_35-light1475496, sans-serif; font-size: 15px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline; white-space: normal;">
<div class="_3NKJQ" style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0); border: 0px; box-sizing: inherit; font: inherit; margin: 50px 0px 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div class="" data-hook="post-main-actions-desktop" style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(0, 0, 0, 0); border: 0px; box-sizing: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
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Alimehttp://www.blogger.com/profile/10185470477473042982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8642637916303032913.post-59612643497168726032018-12-04T06:26:00.003-08:002018-12-22T12:45:20.556-08:00Escrever<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">'Temos que aceitar que, entre o que sentimos e o que dizemos que sentimos, há fronteira de imprecisão oceânica'. Encontrei essa frase no livro que estou lendo atualmente chamado 'Em Busca de Nós Mesmos' e me identifiquei bastante. <br /><br />Realmente é muito difícil mostrar para a outra pessoa o que se passa dentro da gente. Tenho mais facilidade em escrever sobre os meus sentimentos do que falar deles para alguém e, mesmo assim, não tenho certeza se consigo passar da maneira que queria.<br /><br />É pedir demais, talvez, esperar que a outra pessoa sinta perfeitamente o que você sente apenas com palavras. Ultrapassa nossas limitações. Cada ser humano tem diferentes percepções, experiências e expectativas. Depende desses e outro fatores para que haja o alinhamento total.<br /><br />O meu conselho para nós que dedicamos a escrita é continuar pensando no receptor, mas não tanto. Falo isso sobretudo pra mim mesma. </span><span style="font-family: verdana, sans-serif;">Edições são importantes, mas têm defeitos que podem ser apenas questões de ponto de vista.</span><span style="font-family: verdana, sans-serif;"> </span><br />
<div class="_3uWjK blog-post-description-style-font" data-hook="post-description" style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 17px 0px 0px; padding: 0px; text-indent: 0px; vertical-align: baseline;">
<div style="background-color: white; color: #2f2e2e; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
</div>
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<article class="blog-post-description-font" style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: inherit; color: #2f2e2e; display: block; font-stretch: normal; font-style: inherit; font-variant: normal; font-weight: inherit; letter-spacing: normal; line-height: normal; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: inherit; text-transform: none; vertical-align: baseline; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
</article><br />
<div style="background-color: white; color: #2f2e2e; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
</div>
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Alimehttp://www.blogger.com/profile/10185470477473042982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8642637916303032913.post-56545905493425665512018-12-04T06:23:00.000-08:002018-12-04T06:23:05.476-08:00Ida e vindaTentei migrar pra outra plataforma de conteúdo, mas não tive sucesso. Layout muito claro, estranho, não tinha nada a ver comigo. Qual é o grande problema, afinal, em ficar por aqui? É aqui que me sinto em casa, meu cantinho nesse mundo virtual.<br />
A mudança de conteúdo e visual que procurei em outro lugar posso fazer no blogger. É um meio antigo, do início da internet, com várias limitações, mas que eu definitivamente amo e ainda não estou disposta a desapegar.<br />
Vou compartilhar textos que escrevi por lá e dar sequência a esse projeto que me deixa tão mais feliz, só que agora, com muitos mais ilustrações da vida real.<br />
E aí, vamos nessa?<br />
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Alimehttp://www.blogger.com/profile/10185470477473042982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8642637916303032913.post-14340906055835798352018-02-16T15:51:00.002-08:002021-07-22T14:47:47.367-07:009 mesesEu ainda tenho um bebezinho em casa? Ás vezes faço essa pergunta brincando porque ela está tão evoluída. Fala 'água', chama 'mama', 'papa', está começando a querer se levantar, está comendo razoavelmente bem comida normal (lide arroz e feijão), fica observando tudo ao redor, ama ficar rasgando papel e tomar banho na banheira.<br />
Ela ainda não sabe engatinhar. Fica se arrastando, principalmente rodando, com o bumbum. Dizem que alguns começam assim.<br />
Não está curtindo tanto 'Mundo Bita' como antes, mas duas, três músicas ainda conseguem prender a atenção dela.<br />
O que ela está apaixonada no momento é por domino! Comprei o jogo há uns dois meses e praticamente virou brinquedo dela. Ela pega a caixinha e gosta de derrubar todas as peças. Ela faz isso com a caixa de papelão também onde guardamos outros brinquedos.<br />
É tão bom ficar assim pertinho dela, estou muito apegada. O sentimento é muito intenso, um amor inédito. Tem hora que nem acredito na vida que tenho.Alimehttp://www.blogger.com/profile/10185470477473042982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8642637916303032913.post-12283592329679496702018-01-10T16:09:00.002-08:002021-07-22T14:54:29.241-07:0010/01Dez dias desempregada. Passo minhas horas cuidando da Luna, da casa, do almoço, das roupas e de mim. Não acho um sacrifício. Me sinto muito mais tranquila sabendo que a minha filha está sendo cuidada apenas por nós, pais dela, e gosto também de organizar a casa. Fazer comida nem tanto, mas é necessário. Assim, podemos economizar para o financiamento.<br />
Estou lendo livros também e acho que minha auto estima está melhorando (perdi bastante quando estava grávida e depois do parto com 11 kg a mais). A não ser quando estou perto de pessoas como a minha cunhada e a Arlene que previsivelmente podem insinuar de maneira depreciativa meu status atual (dona de casa) e perguntarem (lide pressionarem) quando voltarei a trabalhar. Não só elas. Todos que me conhecem e sabem da mudança.<br />
Fico muito desconfortável. Acho que eles pensam menos de mim agora. Talvez seja apenas bobagem da minha cabeça. Sei que, ás vezes, levo as coisas para o lado pessoal sem motivos suficientes e nada disso me faz bem.<br />
No entanto, o fato é que não estou com pressa. Quero curtir esse período sabático. Pensei em fazer um curso de fotografia em março. Pensei também em estudar para algum concurso, fazer Letras ou me inscrever em uma pós. São ideias prematuras, mas que podem dar certo se eu não me auto sabotar como já aconteceu outras vezes.<br />
A Luna, ontem, acordou com febre alta. 38.2 C°. Quando vi, congelei por um instante. Tenho muito medo de febre igual ou superior a essa temperatura. Lembro do professor Itamar, no ensino fundamental, contando casos de crianças que tiveram meningite por causa disso. Uma delas havia perdido a sensibilidade de um dos dedos do pé (não tenho certeza dessa história, na verdade. Faz tanto tempo...).<br />
Fomos na pediatra e hoje ela acordou melhor depois de tomar os medicamentos. Parece que está com laringite, que é um tipo de vírus da gripe. Sendo clara, a região da garganta dela está bem inflamada.<br />
A febre passou, graças a Deus. Porém, por volta do meio-dia, recebi uma notícia que me fez voltar a estar preocupada e triste. Era sobre minha mãe. Há alguns dia. ela me ligou e contou que as vezes 'vem uma coisa ruim na cabeça dela' que a deixa bem pra baixo. Hoje, minha irmã me falou no whats que ela foi ao médico em Andradina (naquele estúpido) e ao relatar sobre essas perturbações, ele passou remédios para transtorno bipolar. Esse diagnóstico me assustou... Não sei o que pensar...<br />
Após a consulta, minha mãe ficou bem abatida e quieta. Mal conversou com a Larissa e foi para o quarto se deitar.<br />
Liguei para ela quatro horas depois. Fingi que não sabia de nada e esperei que ela tocasse no assunto. Controlei minha voz e fala para que soassem tranquilas nesse momento enquanto a escutava e respondia. Não queria transparecer minha tristeza...<br />
Minha mãe é uma pessoa maravilhosa. Ela tem suas limitações mas a bondade dela é tão grande. Tem um coração enorme. Desabo quando penso nela passando por isso...<br />
No telefone, em outro assunto, ela comentou que era melhor morrer logo do que ficar sofrendo com um monte de doença. Não se referindo diretamente a ela. Estávamos falando de um irmão da igreja que morreu do nada, recentemente. Disse para ela que as coisas que ele tinha muita gente também tem e que, ainda assim, segue a vida.<br />
Ela está sofrendo e me sinto uma inútil, uma filha indigna estando tão longe e só podendo usar a minha voz para fazer algo.<br />
Peço a Deus para que Ele não se esqueça dela e a ajude. Digo isso também para meu pai, mas ele está me decepcionando tanto... Minha irmã, sim, faz a diferença, a única coisa que me deixa um pouco calma...Alimehttp://www.blogger.com/profile/10185470477473042982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8642637916303032913.post-410151228962486512017-12-07T16:47:00.006-08:002021-07-22T14:55:13.557-07:007 mesesEla é tão cativante, esperta e alegre. A cada dia que passa, fico mais apaixonada. Agora, já está se sentando sem apoio, dá risada enquanto assiste Mundo Bita, come bem comida salgada e percebi que quando está muito radiante comigo, me dá beijos. É, ela abre o bocão em direção ao meu rosto e 'morde'. Tão lindinha!Alimehttp://www.blogger.com/profile/10185470477473042982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8642637916303032913.post-82809319974713145272017-12-07T16:35:00.002-08:002017-12-07T16:35:24.985-08:00Universo do meu coraçãoVocê sabe que ama aquela pessoa quando não guarda segredos. Não se deixa intimidar. Fala o que acha sem medo de ser rotulada. Sorri sem controle. Não fica rígida. Não se sente sozinha. Que sabe que o melhor sono é quando ela está por perto. Que te respeita. Te faz lembrar o quanto é forte e linda. O quanto está viva e pronta para encarar o que quiser.Alimehttp://www.blogger.com/profile/10185470477473042982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8642637916303032913.post-54800453703496546112017-12-07T16:33:00.003-08:002017-12-07T16:36:04.794-08:00Expressar sentimentosNão falo muito "eu te amo" porque depois de um tempo, essas palavrinhas caem na comodidade (para quem fala) e parecem limitadas (para quem as ouve). <br /><br />Em certas circunstâncias, se a gente sente, mas não sabe dizer o quê, é como se não sentisse. Não gera mudanças. <br /><br />"Tenho orgulho de você", "Quero só te abraçar e sentir seu cheiro", "Como adoro seu café", "Você é a mulher da minha vida", "Quero viajar com você, só nós dois", "Não vejo a hora de te ver", "Me beija", "Você é muito mais do que eu imaginei", "Te admiro demais", "Quer namorar comigo", "Sinto a sua falta"...<br /><br />Já me arrepiei todinha ouvindo coisas assim. Parece que nos perfura. Nos tira do eixo. Acerta em cheio nosso coração. Não só o "eu te amo" é poderoso. As palavras são. Alimehttp://www.blogger.com/profile/10185470477473042982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8642637916303032913.post-56950632960364883102017-11-22T15:51:00.002-08:002017-12-07T16:22:53.904-08:0022/11O que contribui para a felicidade doméstica? Uma casa limpa e arrumada, ou um marido engraçado e falante? Trabalho, cuido da casa, da neném e ainda tenho que arrumar a bagunça extra dele. Não consigo ser feliz, assim. O cansaço é maior do que a minha vontade de sorrir, de escutar, de ser eu mesma. As vezes, fico pensando se não dei um passo maior do que a perna. A verdade é que estou exausta. Exausta de tudo. Só queria viver com menos responsabilidades. Uma utopia sendo adulta, mãe, esposa...Alimehttp://www.blogger.com/profile/10185470477473042982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8642637916303032913.post-54849079280235895172017-11-07T18:34:00.001-08:002021-07-22T14:58:34.905-07:00Tic-tacPeguei um caderno e o chamei de diário decidida de que voltaria a escrever sobre minha vida em uma folha de papel. Pura ilusão. Se escrevi até agora quatro vezes nele foi muito. O que é uma pena. Além de todo romantismo, parece algo mais humano e verdadeiro do que se expressar na internet.<br />
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Ultimamente estou me abrindo bastante no instagram. Falo muito sobre maternidade e fico pensando se estou me limitando apenas nisso. Tipo, me tornado só mãe. Eu, Aline, sou muito mais do que mãe. Mãe é apenas mais uma característica minha. Será que meus seguidores veem assim também? Porque eu devo me importar com a opinião deles, afinal? E, sobretudo, porque eu escrevo sobre meus dias nas redes sociais para pessoas que não fazem parte efetivamente da minha vida?</div>
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O mundo está mudando, e mesmo sem querer, acabamos indo com ele. Fazemos coisas e só depois questionamos o porquê. A solução pra tudo isso eu sei faz tempo: é desacelerar. Poderia escrever novamente em um diário físico, me conhecer melhor, voltar a ler livros... tanta coisa! Mas a questão é: como efetivamente materializar? </div>
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Alimehttp://www.blogger.com/profile/10185470477473042982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8642637916303032913.post-91905066259024675552017-11-07T18:11:00.003-08:002021-07-22T14:59:24.205-07:00Vai entenderPor dois dias, meu mundo ficou sem chão. É assim que me senti quando cometi um erro gravíssimo durante o trabalho e fui alertada que poderia ser demitida. O pior é que essa dúvida ficou no ar 48h. Tempo suficiente para me deixar em estado hiper depressivo.<br />
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As cores ao meu redor mudaram. Nada era bom no meu paladar. Meu amor próprio foi esquecido. Não tinha vontade de nada. Me senti a pessoa mais frágil do mundo. Só mais um sopro e eu desmoronava de vez.<br />
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Todo esse terrorismo pra quê? Para não me demitirem no final das contas. Logo depois que eu comecei a me acostumar com a ideia, levantar e fazer planos...<br />
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Palhaçada.Alimehttp://www.blogger.com/profile/10185470477473042982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8642637916303032913.post-5522390878643911102017-07-31T18:07:00.001-07:002019-03-17T09:15:13.427-07:00Inconformismo Me sinto menos eu do que nunca. Todos os meus interesses que não são compartilhados com ele se perderam. Quando eu leio um livro, ele tira sarro, quando eu digo que meu sonho é ser escritora, ele não me incentiva, quando falo que sou infeliz no meu trabalho ele só oferece uma solução quando é mais vantajoso para ele.<br />
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Sem amor não vivemos, mas sem amar nós mesmo também e é assim que estou.<br />
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Odeio morar perto da família dele. Estão sempre na nossa vida, no nosso dia dia.Me asfixia.<br />
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Não quero ser como eles, ter os costumes deles, criar minha filha da maneira deles.<br />
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Estou cansada mais do que nunca. Fico o dia inteiro em casa sem poder conversar com ninguém e quando ele chega só tem olhos para o celular. Me sinto totalmente ignorada, como se minha companhia não fosse nada.<br />
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Tenho saudades de comer só legumes, fazer meus exercícios, ter meu corpo de antes, ler livros, conversar, ser tão inteligente e cheia de curiosidades como antes.<br />
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Sinto saudades de ser desejada. De ser elogiada. De me disserem que estou bonita.<br />
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Sinto saudades de ser alguém que hoje não sou.Alimehttp://www.blogger.com/profile/10185470477473042982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8642637916303032913.post-1844402137104704442017-07-04T06:27:00.001-07:002021-07-22T15:09:12.852-07:00Maternidade realFaltam apenas um dia para a Luna completar dois meses de vida fora da barriga. Assim que ela nasceu, foi tudo tão surreal. Quando ficava sozinha para amamentá-la, não me continha e chorava de felicidade. Todos os meu temores ficaram para trás. Eu tinha acabado de dar a luz a uma garotinha linda e com saúde! Aquilo que eu mais pedi para Deus!<br />
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Mas a partir da segunda semana, a alegria foi esmagada por uma correnteza de problemas. Meus seios começaram a doer, meu corpo a ficar febril. O médico disse que eu estava com mastite - inflamação por causa do acúmulo de leite- e me orientou a fazer massagem antes de cada mamada.<br />
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Minha vida se tornou uma rotina difícil de explicar. Meus dias eram longos e ao mesmo tempo muito curtos. As horas passavam e não passavam. Depois de passar duas horas amamentando a Luna, eu sentava em uma cadeira e tirava leite por mais duas horas para não empedrarem. Quando enfim conseguia encher um potinho de leite, ia para o banheiro, tomava uma ducha e deitava na cama. Mal encostava a cabeça no travesseiro e a neném acordava. Daí começava tudo de novo: dar de mama, tirar leite, banho, dar de mamar, tirar leite, banho...Eu não conseguia descansar.<br />
<br />
Toda vez que chegava a hora de tirar o leite, eu chorava. Mesmo usando a maquininha elétrica, demorava para encher o potinho e eu isso me deixa exausta fisicamente e psicologicamente.<br />
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E os problemas só aumentavam. Quando chegamos na terceira semana, minha filha passou a dormir pouco durante o dia (meia-hora, no máximo). Ela só chorava. Ficava no meu colo o dia todo e nunca quietinha. Só se calava quando ia mamar ou quando dormia.<br />
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Achávamos que era cólica e fui radical na minha alimentação. Cortei tudo que havia lido que poderia fazer mal a ela, até mesmo alho e cebola, mas não adiantou nada. As supostas cólicas continuaram e aquele choro silencioso, onde o bebê abre a boca, fica com o rostinho todo vermelho e demorava para sair o som? Ela chorava assim o tempo todo!<br />
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A noite, ela conseguia dormir bem, mas eu não. Acordava na madrugada com a blusa toda encharcada e com os peitos muito duros. Depois de tirar leite, tomava banho e voltava a dormir, mas não por muito tempo, pois a neném logo acordava. Nesse período, tive outra mastite...<br />
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Não sei como, mas consegui chegar ao segundo mês. Na volta ao pediatra, o médico pesou a Luna e disse que ela não estava engordando o suficiente e que teríamos que complementar a alimentação dela com leite artificial.<br />
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Fiquei muito triste e não saia da minha cabeça que aqueles choros incessantes não era de cólica, e sim fome. Passamos a dar Aptamil para ela depois de dar o peito. Na primeira vez que demos, deparamos com uma Luna que nunca havíamos visto: acordada com o rosto sereno. Era fome mesmo, percebi. Aquilo me desmoronou! Me senti a pior mãe do mundo...</div>
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A Luna parou com as crises de choro, porém, pegou sapinho na boca e eu nos mamilos. Apesar de algumas crianças diminuírem o apetite quando estão com candidíase oral, isso não aconteceu com ela, ufa. Se não fosse pelos pontinhos brancos na boca, ninguém desconfiaria que estava com algum problema.<br />
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Já eu, passei a sentir dores muito fortes no seio durante as mamadas. O fungo não deixava cicatrizar as fissuras que surgiam. E a aparência dos meus peitos então... Irreconhecíveis! Todo avermelhado, sensível, cheio de feridas e bolinhas. Desconfiei na hora que era sapinho, mas precisei ir em três médicos até confirmar.<br />
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Após ser diagnosticada, passei a usar um remédio líquido nos mamilos. Tinha também que dar banho de sol neles duas vezes ao dia e deixá-los o máximo de tempo expostos para que não ficassem úmidos. Ou seja, além de cuidar da neném, tirar leite, cuidar da cicatrização da minha cirurgia (eu tinha que tomar três banhos ao dia e passar álcool e spray nela), agora eu precisava cuidar também dos meus seios.<br />
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Que horas eu descansava? Se antes era alguns minutos, agora nem isso eu tinha...</div>
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O que aconteceu em seguida foi o esperado: depressão pós-parto. Fiquei desmotivada em dar o peito e passei apenas a alimentar a neném com o leite que eu tirava na bombinha, além do artificial. Chorava muito. Todo dia eu chorava.<br />
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Quando o Allan voltou a trabalhar, passei a cuidar da Luna sozinha. Foi aí que a bolha explodiu. </div>
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Minha ginecologista percebeu meu estado e alertou o Allan que eu poderia estar com depressão. Conversamos e relatei a ele que não suportava mais tirar leite da bombinha e também na possibilidade de voltar a amamentar (tinha medo de pegar novamente sapinho no peito, pois o fungo continuava firme e forte na boquinha da Luna).<br />
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Ele ouviu e disse que era uma decisão minha. Eu não queria que ele falasse aquilo. Queria que me confortasse e dissesse que, se era para eu ficar bem, ele apoiaria. Que a decisão fosse nossa. Fiquei mais triste ainda, me senti mais sozinha do que nunca, mas eu não poderia voltar para aquele pesadelo. Estava além das minhas capacidades...<br />
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Foi uma fase muito difícil. Tudo isso me assombrou por várias semanas. Não tive vontade de contar a ninguém que eu deixei de amamentar por "vontade própria". Tinha medo de ser julgada. A gente só vê mães postando fotos amamentando e dizendo com a boca cheia que a alimentação do filho é exclusiva e como isso se trata de um ato de amor... Me sentia derrotada. Me questionava várias vezes o porquê de eu não ser uma mãe "tão boa" como elas eram.<br />
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Mas tudo isso passou. Hoje, tenho certeza, que fiz a melhor escolha para mim e para minha filha, pois passei a tempo de descansar e psicológico para cuidar bem dela.<br />
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Ser mãe voltou a ser prazeroso para mim desde então. Não da maneira sublime como na primeira semana, e muito menos o tormento das outras. Continuo tendo dores nas costas todo santo dia por ficar com ela no colo, continuo não tendo tempo para tomar um banho com tranquilidade ou comer mastigando no tempo adequado, meus cabelos estão secos por falta de cuidados, estou enorme de gorda... No entanto, sou capaz de lidar com isso. Está dentro das minhas limitações.</div>
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Percebi que não preciso que alguém me diga se eu sou uma boa mãe ou não. Tenho consciência disso toda toda vez que minha filha sorri pra mim. O sorriso banguela mais lindo desse mundo!<br />
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Para você que talvez esteja passando por momentos parecidos, força! Siga o seu coração! Dane-se o mundo. Cuide do seu ninho da maneira que achar melhor. </div>
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Alimehttp://www.blogger.com/profile/10185470477473042982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8642637916303032913.post-54531588736591078232017-05-03T08:05:00.001-07:002021-07-22T15:10:56.832-07:00Algumas linhas sobre meu trabalhoQuando entrei no veículo de comunicação em que eu trabalho, a coisa mais difícil foi me adaptar e pegar a linha editorial do site. Depois de meses pensando em desistir, indo e voltando do serviço desanimada, finalmente entrei nos trilhos e hoje, mal me lembro dessa fase problemática.<br />
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Gosto muito do que faço, das pessoas com quem trabalho e tenho dificuldades de me imaginar em outra profissão. Porém, não descarto a possibilidade de sair de lá.<br />
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Meu salário é vergonhoso e já deixaram claro em mais de uma oportunidade que não há perspectiva de aumento. Sinceramente, se não fosse pelo Allan eu não conseguiria sobreviver com o que ganho.<br />
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O pior é que o lugar onde eu trabalho é melhor lugar da cidade. Nos outros veículos, os direitos trabalhistas são extremamente desrespeitados. Conheci uma menina que trabalhava em troca de roupas...<br />
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Não sei o que fazer quanto a isso. Pode ser que durante os meses de licença em que estarei em casa consiga pensar em uma alternativa.Alimehttp://www.blogger.com/profile/10185470477473042982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8642637916303032913.post-59229024191571339072017-05-02T16:27:00.004-07:002017-11-07T18:43:33.044-08:005 anos depois"Cresci numa cidade pequena<br />
E quando a chuva caía<br />
Eu ficava na minha janela<br />
Sonhando com o que poderia ser<br />
E se eu terminaria feliz"<br />
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Faz cinco anos desde que sai da casa dos meus pais. Parece pouco tempo e, ainda assim, uma eternidade. Não tem um dia que eu não pense naquela época, nos meus pais, na minha irmã, nos meus avós, e não sinta saudades... Minha mãe estava certa quando dizia para eu não ter pressa de crescer. A melhor fase da vida, sem dúvidas, é quando você é criança.<br />
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Aos 17 anos, sai do aconchego, das coisas que me eram familiares, e fui para a cidade grande estudar. Morei com uma amiga e juntas aprendemos a caminhar com as próprias pernas. Quatro anos depois, quando terminei a graduação, fui para outro estado bem longe das minhas raízes e de rostos conhecidos. Não me arrependo das minhas escolhas. Passei a dar mais valor nas coisas que eu tinha e lutar pelas que ainda não havia alcançado.<br />
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Como antes, não sei ainda o que o futuro me reserva e continuo olhando para a janela em dias chuvosos pensando nele. Se eu sou feliz depois desses cinco anos fora do ninho? Sim, porque mesmo quando estou trilhando na escuridão, sinto a mão da minha família comigo e atravesso sorrindo.Alimehttp://www.blogger.com/profile/10185470477473042982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8642637916303032913.post-43032327352977116182017-04-16T05:25:00.002-07:002017-11-07T18:44:49.128-08:00Ansiedade<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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É de conhecimento universal que grávida tem muito sono, mais do que uma pessoa comum. Durante meus sete meses de gestação, dormi umas 13h por dia. Sério. Isso realmente acontecia.<br />
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Mas nesse oitavo mês, estou tão ansiosa pelo nascimento da neném que mal consigo relaxar. Essa noite, por exemplo, tive três sonhos, cada um com uma versão de como seria o dia do meu parto. Os dois primeiros foi um pesadelo e mesmo o terceiro, onde tudo dá certo no final, foi uma tortura, pois pareceu muito real e isso me assustou muito.<br />
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Nesse finzinho de gestação, sinto um medo danado de que algo dê errado, principalmente por negligência minha. Quero que chegue logo o dia em que a Luna estará em meus braços. Eu pegando suas mãozinhas e pezinhos sem que exista uma barreira entre nós.<br />
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Amo tanto você, filha, que tenho medo de te perder antes mesmo de te conhecer.</div>
Alimehttp://www.blogger.com/profile/10185470477473042982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8642637916303032913.post-45854917762309719162017-04-01T14:26:00.001-07:002021-07-22T15:14:24.860-07:00Três anos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<a href="https://3.bp.blogspot.com/-FBxxfv4Jsx4/WOVbFgCwfeI/AAAAAAAAHJg/p5j4Jg6Ka9oBUiimcunWG7HYolzkQrElACLcB/s1600/20151216_224658.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://3.bp.blogspot.com/-FBxxfv4Jsx4/WOVbFgCwfeI/AAAAAAAAHJg/p5j4Jg6Ka9oBUiimcunWG7HYolzkQrElACLcB/s320/20151216_224658.jpg" width="320" /></a></div>
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Depois que conheci você, ficou claro dizer o tipo de homem que quero ao meu lado.<br />
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Engraçado, que tira pelo menos uns dez sorrisos de mim por dia. Atencioso, que consegue perceber facilmente qualquer sinal de tristeza que aparecer em meu rosto. Inteligente, a ponto de ser tão fácil conversar com ele sobre tudo que acabo esquecendo que também existem outras pessoas no mundo. Amoroso, que me toca tanto que não consigo mais distinguir minha pele da dele. Intenso, que diz coisas como "eu faria ou aprenderia qualquer coisa para ver você bem". Protetor, que me pergunta mil vezes se estou usando cinto de segurança no trabalho e coisas do tipo. Justo, que sabe ouvir e admitir quando está errado. Bondoso, que tem o coração imenso e se solidariza com o sofrimento das pessoas. Lindo, com olhinhos e dentinhos pequenos. E, por último, precisa ter dois carocinhos de nascença atrás das orelhas, uma marca no braço direito idêntica a minha e ter a mania bizarra de morder minhas bochechas e o hábito fofo de tocar na minha perna enquanto dirige.<br />
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Você percebe que eu parei de procurar esse cara porque já o encontrei? <br />
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Feliz três anos de namoro, meu amor! Sou a mulher mais sortuda desse planeta por ter você!Alimehttp://www.blogger.com/profile/10185470477473042982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8642637916303032913.post-83314372578283932662017-03-07T18:41:00.001-08:002017-11-07T18:52:26.310-08:00Morar em VilhenaFatos interessantes sobre minha cidade:<br />
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- O clima é fantástico! Sempre está fresquinho! Mas é um município atípico, pois, a maioria das cidades do estado, são um forno</div>
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- Os restaurantes são bem bacanas e todo cardápio tem peixe<br />
- As ruas não são bem sinalizadas. Raramente você vai ver um quebra molas pintado de amarelo<br />
- Tem caldos (algo que nunca vi em SP. Caldo é tipo uma sopa que eles comem com pão)<br />
- Comprar pela internet, na maioria das vezes, não compensa, pois o frete sai muito caro</div>
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- A cidade tem quase 100 mil habitantes e oferece diversas oportunidade de emprego. A força da economia está na soja. Os maiores produtores rurais do estado estão aqui</div>
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- Para quem é empreendedor, tem mercado para vários nichos<br />
- Saúde pública e particular são bem precárias (Para se ter uma noção, falta ambulância. O Corpo de Bombeiros é que leva os moradores para o hospital)<br />
- Muita gente pratica esporte e anda de bike<br />
- Tem pouquíssimas atrações culturais e não tem pontos turísticos</div>
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- Acho que é o estado com mais evangélicos do país</div>
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- Muitas ruas da cidade não são asfaltadas</div>
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- Ainda sobre o clima, chove metade do ano e a outra metade não.</div>
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- O único shopping que tem é tão pequeno quanto uma galeria.<br />
- Custo de vida é alto (comida, moradia, gasolina, roupas...)<br />
- Tem aeroporto</div>
Alimehttp://www.blogger.com/profile/10185470477473042982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8642637916303032913.post-54467545499179107502017-03-04T03:57:00.003-08:002017-05-03T07:49:24.090-07:00"São os hormônios!" Será?<div>
Estou tão sensível nos últimos meses. São raras as vezes que consigo colocar a razão acima das emoções e me concentrar em algo. Por exemplo. No serviço eu percebo que não tenho o mesmo pique e foco de antes. Meu ritmo diminuiu. Minha média de matéria eram três por dia. Hoje, quando faço duas, fico contente. E os textos, meu Deus! Preciso ler mais de três vezes e, mesmo assim, deixo passar erros bobos.</div>
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No meu relacionamento, falta filtro. Falo sem pensar, e no meio de uma frase penso "porque eu falei sobre isso, afinal ? Não preciso compartilhar coisas tão banais com ele. Se fossem interessantes, pelo menos".</div>
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Minha rotina em casa está tão diferente também. Chego do trabalho, arrumo a cama, a louça, almoço, durmo, tomo o café da tarde assistindo algum vlog, arrumo a casa e dou atenção para o Allan quando ele chega do trabalho. Não tenho interesse em mais nada. Antes gostava tanto de aprender. Via documentários, lia livros de assuntos variados, fazia pesquisas na internet sobre história e filmes, escrevia com mais frequência no blog! Hoje, quando ligo o notebook, é para ver a caixa de entrada do e-mail, o G1, sites locais e coisas para a Luna (sim, esse é o nome que escolhemos para a nossa neném ^^ ). </div>
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Sendo totalmente sincera, a única coisa que estou amando nessa fase é a gestação. Ver minha barriga crescer a cada dia, acordar com os chutes dela, sentir os movimentos na minha barriga ficarem mais intensos quando coloco música para ela ouvir ou quando como frutas... Como isso me deixa encantada e me faz feliz! São os melhores momentos dos meus dias, com certeza! Já a Aline em outros papéis sociais, está sendo uma decepção... </div>
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Alimehttp://www.blogger.com/profile/10185470477473042982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8642637916303032913.post-49244523161059359792017-01-13T14:21:00.004-08:002021-07-22T15:17:45.761-07:0013/01Sinto falta daquele abraço que parece que sem eu, você não poderia sobreviver. Sei que é um erro não gostar tanto do presente. Às vezes penso que é imaturidade da minha parte, afinal, muita coisa mudou e, consequentemente, mudamos também. Mas isso não quer dizer que o amor diminuiu, certo?Alimehttp://www.blogger.com/profile/10185470477473042982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8642637916303032913.post-81859657561572518642016-12-01T15:04:00.001-08:002021-07-22T15:19:00.778-07:00Primeira vez que te senti<div style="text-align: left;">
Meu bebezinho, dia 18 de novembro consegui sentir seus movimentos duas vezes. A primeira foi pela manhã durante o serviço. Mamãe ficou com vergonha de colocar a mão na barriga na frente de todo mundo na redação para comprovar se realmente havia sido você. Só que quando cheguei em casa na hora do almoço, você me deu outra oportunidade. Estava lavando a louça quando senti o movimento de uma de suas inúmeras cambalhotas. Mamãe ficou tão feliz e correu para contar para o papai. Com a mão na minha barriguinha, ele também te sentiu.</div>
<div style="text-align: left;">
Foi o primeiro contato da nossa família. Obrigada por estar aqui, já amo você!</div>
Alimehttp://www.blogger.com/profile/10185470477473042982noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8642637916303032913.post-83124272345132634392016-12-01T14:19:00.000-08:002016-12-01T14:19:08.241-08:00Situações desagradáveisSofrer preconceito por ser mãe aos 22 anos, por ter um namorado ao invés de um marido, por outros lugares do corpo além da barriga estarem crescendo, por não cuidar da aparência como antes, por não ter o mesmo emocional...<div>
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Alimehttp://www.blogger.com/profile/10185470477473042982noreply@blogger.com0