quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

2° dia

Acordamos cedo todos os dias da viagem. Nove horas já havíamos tomado café e preparado a mochila para os rolês. Programamos todas as nossas manhãs, tardes e noites para São Paulo. Queríamos aproveitar ao máximo, e ficar em casa deitados ou mexendo no celular estava fora de cogitação. Descemos do apê e já notamos uma movimentação estranha. Era uma gravação de um curta-metragem, pensei comigo animada, mas a moça nos informou que se tratava de um comercial de desodorante. Estávamos em São Paulo mesmo. Comerciais sendo gravados na porta da sua casa!
Fizemos uma boa caminhada em direção ao bairro oriental Liberdade para conhecermos a famosa feira de lá. No trajeto, vimos dois caras em ruas diferentes muito bem vestido dormindo no chão. Parecia que haviam enchido a cara na noite anterior e ficado por ali mesmo. Coisa doida. Chegamos cedo na feira, pois as barraquinhas ainda estavam sendo montadas. Assim, demos uma volta pelo bairro e andamos no comércio, que mantinha quase todas a lojas abertas no domingo. Uma dessas loja era uma locadora que só vendia filmes orientais. Encontramos até novelas koreanas!
Almoçamos por lá, mas deixamos para a próxima o espetinho de rã e outras iguarias,rs. Na volta para casa, por volta das 15h, o cansaço nos abateu, e, após um banho e comprimidos de dorflex, saímos novamente.
Fomos ao cinema Itaú, na Rua Augusta. Para a nossa surpresa, se tratava de um filme com conteúdo homossexual e de nudez. Quando vi que o roteiro era fraco, deu vontade de sair da sala e curtir a noite paulistana mais cedo, mas não saí por "medo" de me julgarem como sendo preconceituosa ou algo do tipo. Aiai, que bobagem... No fim da noite, jantamos em um barzinho na Rua Augusta mesmo. Em alguns momentos, ficávamos em silêncio tentando ouvir a conversa de um grupo de gringos sentados ao lado da nossa mesa. Não curti o atendimento do local, e acabei desistindo do pedido por causa da demora. Passamos ligeiramente pela Avenida Paulista e gostamos do que vimos. Muito movimentada e cultural. Gente dançando, se reunindo nas esquinas. Quando chegamos em casa, dormimos profundamente.

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