quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

3° dia

Uma das coisas boas de estar naquele apartamento era que o sol batia tão forte as seis, sete horas da manhã que enganava nosso despertador biológico e acabávamos por acordar cedo achando que já era tarde. Mas nos dois primeiros dias, confesso, eu ansiava por um daqueles tapa olho de madame para poder dormir mais uma horinha naquela cama maravilhosa.
Só que no terceiro dia, o rolê seria no Brás e, claro, nem precisei da ajuda do sol para estar de pé. Por causa de alguns problemas, acabamos que andando somente três quadras, mas foram suficientes para que todo meu dinheiro evaporasse e a mochila enchesse de coisas.
Brigamos de novo, eu e o Allan, por coisas bobas nesse dia, e lá se foram algumas horas desperdiçadas de aborrecimento. Quando finalmente fizemos as pazes, já era quase noite e decidimos por um rolê mais tranquilo: conhecer um shopping famoso, já jantar por lá e depois ir a um teatro.
Para chegar ao Shopping Olímpia tivemos que pegar além do metrô, o trem. Gostamos muito do bairro e do shopping também, apesar de não ser muito acessível para nós quanto a dinheiro. Conheci a Forever 21 e cobicei muitas roupas, mas como estávamos sem tempo, corremos para pegar o trem e seguimos para o próximo rolê.
Foi necessário também pegar um ônibus para chegarmos ao teatro. Deu tudo certo e curtimos muito a peça. Ela contava a história de jovens que praticamente decidiram se suicidar jogando roleta russa, mas que na verdade, era parte de um plano obscuro de um deles. Chegamos ao consenso de que se morássemos em São Paulo, seríamos frequentadores assíduos de teatro.
Na volta para casa, choveu. Chuva fria. No metrô, eu já estava dormindo no ombro do Allan.

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