segunda-feira, 8 de junho de 2015

Menina dos olhos

Faz tempo que não ia a igreja. Há mais de um ano, se contar.
Recentemente comecei a aceitar os pedidos dos meus pais e fui. Percebi que a Aline de antes, aquela que sabia localizar todos os versículos da bíblia e terminar uma frase bíblica lida pelo pastor, ainda estava aqui.
Fiquei tanto tempo sem falar com Deus, ignorando a forte presença dele na minha vida, que hoje, quando oro, me pego meio envergonhada. Mas nunca antes minhas orações foram tão sinceras, nunca com palavras tão minhas. Pela primeira vez, eu falo com Deus como se falasse com uma pessoa e não com um ser.

Acho que esse era um dos meus problemas. Falta de intimidade, de falar diretamente com Ele. Quando sabemos do seu poder de ver tudo, saber de tudo, achamos que não é necessário orar. É o mesmo que adicionar uma amiga no facebook e não telefonar para ela nunca já que ela sabe tudo o que acontece na sua vida pela internet. Não é a mesma coisa, né?

Lá, sentadinha nos últimos bancos ou infiltrada no meio dos jovens, me sinto bem como não me sentia há séculos. Não sei como devo viver nessa vida, nem como é a maneira certa, mas acho que é por esse caminho que devo andar.  

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